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Mostrando postagens de dezembro, 2020

Crise e maniqueísmo (24/11/2020)

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  Crise e maniqueísmo Romero Abdon 24/11/2020 Mercantilismo, capitalismo, cristianismo romano, racismo e escravismo foram sinônimos em um passado não muito distante. Vivemos, sem nenhuma dúvida, mais uma crise capitalista, como comprovou Karl Marx. O brasileiro, pela própria História, sem dúvida, é envolvido de modo geral pela fé, espiritualidade e religiosidade. Percebo que essa crise capitalista, ao colocar nossa essência histórica em alerta, sendo isto, para os mais espirituosos, o nosso espírito, reacende os nossos medos históricos da colonização. E ao mesmo tempo, o maniqueísmo difundido pelo Império Romano. O bem contra o mal, o reino da luz contra o reino das sombras, Deus contra o Demônio, espíritos de luz contra espíritos trevosos, Céu ou Inferno, colônias espirituais ou umbral, direita espiritual e esquerda espiritual, Fraternidade Branca Universal contra Magos Negros. Como educador, ainda esperançoso, estou dedicado à humanização do ser humano. E como tais, não podemos coloc

Seu João e seu cavalo (16/07/2020)

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  Seu João e seu cavalo Romero Abdon 16/07/2020        — Seu João, por que as pessoas têm tanto medo?  — perguntou o cavalo.     — Cavalo, essas pessoas realmente acreditam que elas precisam fugir da condenação eterna num plano de dor e sofrimento, da mira do tridente amaldiçoado que vai de encontro à alma.        — Mas se o medo traz dor e sofrimento, essas pessoas já não estariam condenadas?        — Estarão enquanto não se libertarem da escravização da alma.        — Por que escravizam a alma das pessoas?        — Acreditam que, assim, conseguem a ordem e o progresso... e não aceitam controvérsias...        — Por isso, tanto ódio e intolerância?        — Ação... reação... e não confunda uma com a outra.        — E quando os seres humanos vão mudar?     — Quando pararem de negar a própria natureza... libertarem a alma... lutarem um pela liberdade do outro... cultuarem a Natureza... e aceitarem a própria natureza, feita de luz e sombras, nem santa, nem impura... HUMANA!

Nossa História (04/06/2020)

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  Nossa História Romero Abdon 04/06/2020 Nossa história é irreversível! Por isso, temos que estudá-la.  Nossa história faz parte das ciências humanas. Não existe uma verdade definitiva!  Essas ciências, esses estudos, nas escolas, nas faculdades, conseguem dizer o que é mais verdadeiro e o que é menos verdadeiro para não cairmos nos mesmos erros históricos.  Não podemos voltar atrás para corrigir a nossa história. Mas é olhando para trás, que podemos falar se houve progresso ou não!  Nada é absolutamente verdadeiro, nem absolutamente verificável.  Mas se existe uma história para ser estudada, é porque podemos olhar para ela, confrontar com o presente e dizer o que é falso ou não.   Uma ciência humana sobrepõe uma teoria a outra quando é possível verificar um progresso. Não de certeza para certeza. Mas fazendo rasuras e corrigindo.  Não existe imparcialidade! Mas isso não significa que temos que rejeitar a história e preferir a ignorância ou uma crença sem conhecimento da base histórica

Isolamento e Espiritualidade (23/03/2020)

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  Isolamento e Espiritualidade Romero Abdon 23/03/2020 Ficar recluso, isolado, recolhido e talvez só, é algo que não estou acostumado; e muitas pessoas também não. Mas é uma possibilidade de adentrarmos ao nosso mundo interior, ou seja, de acessarmos a nossa dimensão da espiritualidade, buscando novos rumos para nossa vida. Rumos menos egoístas. É momento de tentar desacelerar o ritmo da vida, de produtividade e de consumo, de tentar encontrar a felicidade no equilíbrio e na harmonia. Esses tempos de crise podem ser favoráveis à nossa espiritualidade, pois abrem caminhos para a nossa interiorização, que possibilita o enfrentamento das dificuldades e o reencontro com a felicidade. Acessamos a dimensão da espiritualidade quando passamos a ter esperança em meio aos conflitos existenciais. Ter esperança e tomar um rumo menos egoísta consiste em respeitar, valorizar e honrar a natureza e os seres que nela vivem, diminuindo a vaidade, equilibrando o ego e livrando-nos um pouco desse orgulho